CORUCHENSE vs OLÍMPICO MONTIJO 2ª ELIMINATÓRIA TAÇA

  CORUCHENSE - 0    OLÍMPICO MONTIJO - 4
   Olímpico só consegui marcar após ter ficado reduzido a dez jogadores...



       Ditou o sorteio que duas equipas repescadas da primeira eliminatória da Taça de Portugal, se defrontássem na tarde de domingo em Coruche, no Municipal Prof. José Peseiro.

          Formações que teriam ficado fora da Taça, face ás derrotas por ambas averbadas no primeiro jogo da prova. Coruchense, baqueou perante o Sintrense (1-0), e Olímpico Montijo não fez melhor frente a Rabo de Peixe (1-0).
         Depois, vicissitudes da FPF, ei-las novamente dentro da prova (e não foram as únicas).
          Já que aqui estamos, então vamos dar o melhor.Se assim o pensaram melhor o fizeram.
           A partida esteve dívidida, até ao momento do primeiro golo apontado de forma irrepreensivel por Hélio Roque (70'). E nesta altura já o Olímpico jogava com menos um elemento , por expulsão do central Diogo Branco (45').
          Respondia o Coruchense, mas a dupla defensiva Montijense, agora composta por Hidélvis (rendeu Bruno Jesus, lesionado (36')) e José Miranda (foi obrigado a recuar para o centro da defesa, após a expulsão de Branco), dava conta do recado , com o atento Diogo Arreigota a não permitir que a sua baliza fosse violada. Foi com naturalidade que o marcador foi evoluindo. Primeiro porque fisicamente a equipa Ribatejana começava a dar sinãis de fadiga.Depois os Montijenses mesmo em inferioridade numérica, uniram esforços e responderam positívamente ao que lhes foi pedido, pelo novo técnico e pela massa associativa, "claque Orgulho Aldeano" que se deslocou em bom número a Coruche.
           O segundo golo surgiu através de uma grande penalidade, sofrida por Bolagi (entrara ao intervalo a substituir o "parado" Karamoko), que Hélio Roque (o homem das bolas paradas) coverteu (79').
           Tudo se complicava para o Coruchense, e pior ficou quando quatro minutos depois Rúben Ribeiro  (83'), viu o guarda-redes  ribatejano adiantado, fez um "chapéu" de "se tirar o chapéu" e, terceiro golo.
            Pouco ou nada havia a fazer que esperar pelo apito final do árbitro.
            E quando se julgava que o resultado não sofreria alterações, eis que no último minuto da compensação Rúben Ribeiro (95'), chega ao quarto golo, com a defesa (ou o que restava dela)  do Coruchense a pensar já no final da partida.
            Justíssima a passagem do Olímpico há terceira eliminatória da Taça de Portugal. Esta equipa Montijense, estava a precisar desta vitória de modo a mudar a agulha, face aos resultados menos conseguidos desde o ínicio da época. Quanto ao Coruchense, equipa interessante, e séria candidata ao título no distrital da AFSantarém.
             Sem influência no resultado, o trio de arbitragem esteve bem melhor no primeiro tempo. No segundo tempo, teve algumas decisões incompreensíveis levando  ambas equipas a contestarem.


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