OLÍMPICO vs ANADIA - TAÇA DE PORTUGAL

                       OLÍMPICO - 0         ANADIA - 1

             Grande golo ao minuto 85 arrumou a questão
   
                                   Nulo ao intervalo, justificado pela ineficácia dos avançados...

               
     Duas formações chegam a esta eliminatória com percursos semelhantes. Ambas foram eleminadas na primeira ronda, repescadas para a segunda, e garantiram a passagem á terceira eliminando os respectivos opositores (Olímpico o Coruchense e o Anadia o Sintrense).
       Ambas partiram para este encontro, na disposição de levar de vencida oponente. restava esperar se o factor casa seria determinante, perante equipas que se equivaliam.
         Entrou a formação da casa a mandarno jogo, como se esperava.Logo no primeiro minuto Kenedy Có, não dá a melhor sequência a boa assistência de Hélio Roque.Responderam os bairradinos um minuto depois com Rúben a obrigar o guardião Bernardo a aplicar-se. E, se no primeiro quarto de hora o equilibrio era a nota dominante. A partir daí, o Olímpico tomou conta do jogo, fazendo recuar o adversário para o seu meio campo, criando algumas ocasiões para chegar ao golo. O desiderato  não aconteceu porque Miguel Pires (15' e 34') após excelentre trabalho (das duas vezes)  de Kenedy Có, chegou atrasado para a finalização. Já perto do intervalo é Hélio Roque (40' e 45') têm tudo para fazer o golo, mas não foi lesto a finalizar ambas as jogadas.
          Se os primeiros quarenta e cinco minutos chegaram em branco, ficou a dever-se á ineficácia dos homens da frente da formação montijense. Também é verdade que a equipa da casa não jogo com um avançado, na verdadeira ascenção da palavra. O homem escalado para tal por Paulo Jorge Bento, foi Kenedy Có.No ebntanto este, bastas vezes deslocava-se para as alas, ficando a sua equipa sem jogador de referência no miolo ofensivo. Quem agradecia eram os dois experientes centrais do Anadia, Dos Santos e Kaká, não marcando ninguém, iam dando conta do recado.



            "Chapelada" de Leandro, matou aspirações montijenses...


          Os segundos quarenta e cinco minutos, assistiu-se a mais do mesmo. Ou seja o Olímpico cada vez mais balanceado no ataque, e o Anadia a tentar fechar todos os  espaços ao adversário, procurando o erro, para sair na contra ofensiva de modo a surpreender os montijenses. Aos poucos o visitante ia surgindo junto da baliza de Bernardo causando algum perigo, por três vezes Marcelo (50', 65' e 73'), o melhor homem do Anadia, obrigou o guardião da casa a aplicar-se. No entanto a melhor ocasião de todo o encontro, surge aos 59' por Hélio Roque, a escassos metros da baliza e sem ninguém na mesma, atirou um "chutão" para as nuvéns pereante o desespero de todo o universo do Olímpico. E lá diz o velho ditado quem não marca, arrisca-se mesmo que não o queira a sofrer. E, tal aconteceu a cinco minutos do fim do encontro. Alívio em balão da defesa do Anadia, Vumi mediu mal o tempo de salto, ainda no seu meio campo, o esférico sobrou para Leandro, apercebendo-se que Bernardo estava adiantado na sua baliza, fez  uma "chapelada", grande golo, para alegria dos poucos bairradinos que se deslocaram ao Liberdade para acompanharem a sua equipa, e desespero da enorme falange de apoio do Olímpico.
              Daqui até final, a equipa da  casa jogou mais com o coração, as coisas já não saiam da melhor forma. O árbitro deu cinco minutos de compensação que se transformaram em sete, face ás inúmeras paragens que a partida  foi tendo nos instantes finais. A "cereja no topo do bolo", é ao minuto 90'+7', com o árbitro a assinalar um castigo máximo (bem assinalado) contra o Anadia, por falta sobre Hélio Roque, dentro da grande área. Tudo em suspense, e muita gentinha já preparada para os trinta minutos de prolongamento. "Penalty", muito mal batido, demais denunciado, guarda-redes  do Anadia, transforma-se em "herói", ao garantir a vitória da sua equipa e consequentemente a passagem á eliminatória seguinte. Hélio Roque, jogador com larga experiência, torna-se réu do jogo, além do castigo máximo falhado, teve nos seus pés durante o tempo de jogo mais três grandes oportunidades de colocar a sua equipa em vantagem.Há tardes assim, em que o melhor era nem sair de casa.
              Vamos especular um pouco.Se,  (tais ses são contigências verbais) o castigo máximo fosse concretizado, a partida seguiria para mais trinta minutos.Aí o Olímpico poderia valer-se de estar em superioridade numérica, visto que nestes últimos minutos (o jogo aqueceu) o adversário ficou reduzido a nove unidades por duas expulsões (Kaká, 90'+5' e Dos Santos, 90'+7'), logo os dois centrais.Pois é, nem assim a equipa da casa soube aproveitar essa "benesse" caída do "céu".
               Esquecer a Taça, voltar novamente ao campeonato. Não vai ser fácil, no próximo domingo em casa recebe o Olhanense, depois ida até Armação de Pera para defrontar o Armacenense, e por fim o último jogo desta "trilogia", ao receber no Liberdade o Louletano. Enfim, "muita pedra para partir", tem o técnico Paulo Jorge Bento e seus pupílos.
               Para o fim deixamos a arbitragem. Flávio Lima, não teve tarefa fácil, mormente nos instantes fiais da partida, em que teve de recorre aos cartões por diversas  vezes. Que culpa tem o árbitro, os jogadores não se sabem comportar. Bem disciplinarmente, técnicamente esteve irrepreensivél, até no assinalar correctamente a grande penalidade no último minuto da compensação. 
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