PINHALNOVENSE vs SINTRA FOOTBALL

PINHALNOVENSE - 0       SINTRA FOOTBALL - 0


Partida pobre, Pinhalnovense desperdiçou dois pontos.


       Fraca partida, equipas amarradas em esquema defensivo rijido, com sistemas encaixados...



  Na tarde de domingo o Santos Jorge, casa da equipa do
Pinhalnovense, recebeu a formação do Sintra Football, em partida a contar para a 7ª jornada do Campeonato de Portugal.
        Duas equipas que vinham de dois desaires em ronda anterior. A formação da casa tinha regressado a casa, da saida ao Algarve, com uma derrota (2-0), frente ao Esperança de Lagos.O seu opositor, tinha sofrido a segunda  derrota (1-3) da prova, em sua casa frente ao candidato Olhanense.
         Com ambos os conjuntos a querer rectificar o menos conseguido na jornada anterior, esperava-sa uma partida emotiva, enfrentando-se dois opositores que têm produzido bom futebol neste ínicio de época.
          Nada mais errado, duas alterações em ambas as equipas relativamente aos onze da jornada anterior, não trouxeram nada de novo. 
           Partida fraca, equipas com esquema defensivo rígido, os sistemas a encaixarem-se, dando a sensação que os treinadores ficariam contentes com a divisão dos pontos. Mesmo assim, ainda foram surgindo algumas situações de golo, com predominância para a equipa da casa. Por três ocasiões (13';30' e 37'), o Pinhalnovense poderia ter chegado ao golo, destacando-se a ocasião do minuto trinta, através de Nico, recebeu a bola no peito e á meia volta efectuou um extraordinário remate, para uma não menos extraordinária defesa de Filipe Leão (a defesa da tarde) a negar o golo, ao pequeno e genicoso jogador da casa. Durante este tempo, a resposta da equipa de Sintra, foi dada pelo melhor homem dos forasteiros, Elvis Fernandes, ao não dar a melhor sequência a duas boas ocasiões (25' e 40').
         O nulo ao intervalo justificava-se, embora se houvesse uma equipa a sair na frente, essa seria sem dúvida a do Pinhalnovense.

Enorme desperdício e dois pontos para as "calendas"...

         Nos segundos quarenta e cinco minutos, a equipa da casa entrou muito forte, e o opositor, foi com o tempo recuando e fechando cada vez mais o seu sector recuado.
         Então assistiu-se a uma "panóplia" de perdidas (51';55';57';58';71' e 90'+1') para o Pinhalnovense, que deixava os adeptos da casa em desespero. O esférico teimava em não entrar na baliza de Filipe Leão, que mostrava as suas enormes qualidades.E, foi já em tempo de compensação (90'+2') que os visitantes poderiam ter chegado ao golo por Élvis Fernandes que não soube aproveitar o facto de o Pinhalnovense estar todo balanceado no ataque, procurando em desepero o golo, para numa transação rápida, surgir sozinho frente a Patrick, no entanto atrapalhou-se, não conseguindo materializar o tento, que praticamente garantiria a vitória para a sua equipa. Mantendo-se assim o nulo até ao apito final do árbitro, que surgiu pouco depois. 
       Já no final da partida, em conversa com quem sabe do jogo (Coentro Faria e Jaime Margarido), diziam ambos os técnicos e eu corroboro na totalidade, que salvo raras excepções, o futebol que se vai assitindo no CNS, é de modo geral fraco.E porquê? Porque as equipas  jogam sistemáticamente para o ponto (a excepção será nos jogos em casa em que arriscam mais um pouco).
       Falta falar da arbitragem. O jovem algarvio José Salema, na senda do igualmente jovém e também algarvio Marcos Brazão, fez um trabalho sóbrio, acompanhou os lances sempre em cima o que demonstra boa preparação física.Mostrou três cartões amarelos, o primeiro logo no primeiro minuto, depois só voltou a fazê-lo aos 88' e o último já em tempo de compensação, 90'+3'.Todos bem mostrados e com critério. 
         Sinceramente, foi a primeira vez que presenciá-mos o trabalho deste árbitro, e gostámos.
       
         



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